Freitas do Amaral «nem na empresa põe os pés», protestou a Comissão Central de Trabalhadores da Petrogal, que apresentou, a assessores do primeiro-ministro, uma detalhada exposição sobre a situação na GALP. De um vasto conjunto de preocupações elencadas no comunicado que a CCT divulgou dia 1, destacam-se «estranhas admissões para os quadros da empresa», ou a sonegação de descontos à Segurança Social e ao Fisco, por via de uma política salarial directa e indirecta, «incluindo ao nível da administração». Os representantes do Governo limitaram-se a garantir que fariam chegar a José Sócrates as preocupações enunciadas pela CCT. Quanto à «violação da lei» por obstrução ao controlo de gestão, os assessores consideraram ser matéria a esgrimir nos tribunais, recusando também dar a conhecer, por escrito, os seguimentos que sejam determinados pelo primeiro-ministro.